Home office, a forma de trabalhar que entrou de vez para a cultura corporativa das empresas. Nesse novo cenário, alguns profissionais têm a opção da escolha enquanto outros precisam entrar no novo normal das empresas que trabalham de forma compulsória.
Mas, afinal, qual será o reflexo a longo prazo do trabalho 100% em sistema de home office na produtividade desses colaboradores?
Sensação de melhor performance no trabalho à distância
Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Grant Thornton e a Em Lyon Business School apontou que 58% dos entrevistados se sentiam mais produtivos em home office.
Contudo, a mesma pesquisa mostra que esse modelo de trabalho tem um efeito inverso na qualidade de vida e no bem-estar. Por exemplo, 24% dos entrevistados perceberam um aumento nas horas trabalhadas, 16% apresentaram algum tipo de dificuldade de relacionamento ou comunicação com suas equipes e 14% tiveram problemas para equilibrar trabalho e atividades de vida pessoal.
Os resultados dessas pesquisas trazem uma provocação: a longo prazo, essa sensação positiva de uma melhor produtividade se sustentará?
Aqui no blog, já trouxemos o assunto para a pauta, como estas duas matérias abaixo que recomendamos a leitura para entender melhor sobre essa experiência dos colaboradores com o trabalho remoto:
– Trabalho híbrido é o novo normal dos escritórios.
– Precisamos falar sobre solidão em tempos de home office.
Pontos positivos do home office tendem a diminuir a longo prazo
Trabalhar em home office sempre foi um sonho dos profissionais. Porém, a insegurança dos líderes e empregadores, o medo de perderem o controle, fazia com que esse sonho estivesse mais próximo de uma utopia.
Então, veio a pandemia do coronavírus e as empresas, não só tiveram que adotar o teletrabalho, como tiveram que fazê-lo às pressas. E o resultado em um curto prazo quebrou esse tabu e foi melhor do que o esperado. A partir de então as empresas deixaram de oferecer resistência ao modelo.
Agora, a preocupação é garantir que essa boa experiência continue sendo uma realidade. Algumas preocupações voltaram a rondar os gestores, por exemplo, em uma pesquisa mais recente, divulgada em fevereiro deste ano, realizada pela LHH do grupo suíço de recursos humanos Adecco, 38% dos entrevistados em home office dizem ter sofrido da Síndrome de Burnout durante o último ano.
Se as empresas não desenvolverem uma atenção especial a esse fenômeno, esse reflexo negativo na saúde mental dos colaboradores que pesquisas como essa mostram que são cada vez mais evidentes, tendem prejudicar cada vez mais a produtividade do trabalho à distância.
Como evitar a queda da produtividade em home office
Algumas ações, por parte dos empregadores ou do próprio colaborador, podem ajudar que a boa experiência com a performance em home office não seja uma realidade momentânea e com data marcada para terminar.
Respostas imediatas por e-mail e aplicativos de mensagens
O trabalho remoto trouxe novas rotinas ao dia a dia de trabalho, que são as reuniões por meio de vídeo chamadas e a troca de mensagens, seja por e-mail ou por aplicativos como o WhatsApp e similares.
Esse comportamento tem se transformado em um grande erro nesse formato de trabalho. A pressão pela resposta instantânea dá uma falsa sensação de produtividade. No entanto, a realidade é totalmente oposta, essa prática atrapalha que o trabalhador siga uma rotina organizada e planejada.
Priorizar atividades do dia por importância
Uma atividade que pode parecer muito simples na rotina de um trabalhador é o planejamento do seu dia. Para isso, algo muito importante é ter a habilidade de elencar as tarefas por prioridade.
A falta de cuidado com essa hierarquia das atividades, que pode ser revista todas as manhãs, abre espaço para a distração com tarefas que vão chegando e sejam mais agradáveis, mas, não necessariamente, as mais importantes. Nesse momento é que caímos na armadilha da procrastinação.
Opção pelo formato híbrido
Por mais dedicação a todas as recomendações de comportamento e de estratégias que garantem a produtividade no trabalho à distância, é preciso ter a consciência de que as pessoas têm diferentes perfis e personalidades. Por isso, o formato 100% em home office pode não ser o mais adequado para todos.
Quando essa for uma realidade que impede uma melhor performance da equipe, empregador e colaborador podem negociar um formato híbrido, ou seja, parte do trabalho em home office e parte na empresa. Esse é um modelo que tem se tornado muito popular após o fim das recomendações de isolamento social.
Coworking: espaços de trabalho compartilhado
Apesar o trabalho híbrido ser apresentado como uma das soluções, algumas empresas já se desfizeram de parte de seus espaços físicos após os bons resultados do home office. Do outro lado, nem todos os colaboradores podem ter em suas casas uma estrutura adequada para o trabalho.
Para ambas as situações, existe uma solução que são os espaços compartilhados de trabalho, os coworkings. Uma alternativa para revezar o home office com um espaço de convívio com outros profissionais e outras culturas corporativas. Ou, até mesmo, ser utilizado como uma solução definitiva.
Um exemplo dessa solução é a Mango Tree, um coworking no Centro de São Paulo que oferece diferentes opções de espaço compartilhado ou salas privativas com acesso a salas de reuniões, espaços de convivência e outras conveniências.
A opção por um coworking tem diversas outras vantagens. Para saber um pouco mais sobre esse formato você também pode ler as matérias abaixo já publicadas aqui no blog:
– Cultura corporativa: por que isso é importante para o empreendedor?
– Ampliar o seu negócio: Qual o melhor, sala comercial ou coworking?
Além disso, também pode fazer uma visita à Manto Tree para viver essa experiência. O espaço oferece uma diária cortesia para empresários e profissionais que gostariam conhecer esse modelo.
Lembre-se que, ao adotar o modelo híbrido, seja retornando ao escritório ou utilizando um coworking, esteja alerta para absorver o que há de melhor para o seu trabalho em ambos os ambientes e não o contrário.