Já falamos sobre como um coworking facilita a colaboração entre funcionários. Portanto, esses espaços aumentam a eficiência de equipes de pequeno e médio porte. Pode parecer que essa lógica não se aplica aos profissionais autônomos. Esses profissionais não precisam estar em constante contato pessoal com colegas de trabalho. Logo, um escritório compartilhado, ou escritório partilhado, se torna menos interessante para eles.
Por outro lado, isso não significa que os autônomos não devem alugar esse tipo de espaço. Muito pelo contrário, se deve pensar muito bem na hora de escolher entre o home office e um escritório compartilhado. Dependendo do seu perfil profissional – e de seu modelo de negócios – contar com esse tipo de espaço é essencial.
Escritório compartilhado: uma questão de perfil
Quando falamos que essa é uma decisão que não pode ser tomada de forma leviana, temos motivos para isso. De acordo com o estudo Comportamento Econômico e Organização, publicado pelo pesquisador E.Glenn Dutcher em 2012, trabalhar de casa pode ser vantajoso para alguns tipos de tarefas (e desvantajoso para outros).
O motivo para isso está no fato de que o home office acontece em um ambiente pouco estruturado. Sua casa não é um lugar que inspire produtividade. Ao contrário disso, ela oferece uma série de distrações que podem comprometer sua rotina de trabalho. O estudo também apontou que quando um profissional trabalha em um ambiente do tipo ele tende a produzir menos. O motivo é que a queda na produtividade já é algo esperado desse profissional. Ele está com essa ideia embutida na sua mente, e ela se reproduz na sua rotina de trabalho.
Entretanto, isso não se aplica à tarefas que envolvam criatividade. Em seu estudo, Dutcher cita que o ambiente de conforto e liberdade, proporcionado pelo home office, pode ter um impacto considerável na capacidade de inovação de um profissional. São dois lados da mesma moeda.
Mas afinal, para qual perfil de negócio e profissional um escritório partilhado se aplica?
Devo alugar um escritório compartilhado?
Antes de mais nada, você deve olhar para seus próprios hábitos profissional. Você é uma pessoa muito suscetível a distrações? Seu trabalho exige que você mantenha contato constante com outras pessoas? Você é capaz de separar as responsabilidades da sua casa com as profissionais?
Tudo isso é primordial no momento de fazer sua escolha. O ambiente influencia diretamente na forma que trabalhamos. Portanto, caso você não esteja sendo produtivo em casa, um escritório compartilhado pode prover a “mudança de ares” que você precisa. Está em um ambiente que inspire a produção, criatividade e troca é essencial para profissionais desmotivados.
Você também deve considerar que não deve receber clientes em casa. Tampouco é adequado receber ligações pelo seu telefone pessoal. Nesses dois casos, os escritórios compartilhados se mostram como uma solução.
A Mango Tree, por exemplo, conta com salas de reunião que podem ser alugadas sob demanda. Isso traz praticidade em situações como a visita de um cliente e outros tipos de encontros profissionais que você possa ter.
Também existem estações de trabalho individuais, garantindo o espaço e a privacidade necessária para se trabalhar.
Escritórios compartilhados te dão infraestrutura
O home office “forçado”, necessário por conta da pandemia no novo coronavírus, sintetiza outro ponto muito importante: a infraestrutura. De acordo com uma reportagem publicada pela Folha de São Paulo no dia 16 de março de 2020, as operadoras de telefonia registraram um aumento médio de 40% no tráfego de internet banda larga fixa.
Portanto, o resultado desse aumento de demanda foram diversas quedas de sinal, que abrangeram principalmente as regiões Sul e Sudeste do país. Como podemos trabalhar sem internet?
Por outro lado, um escritório partilhado conta com uma infraestrutura de rede corporativa, planos de consumo inacessíveis para pessoas físicas. Essas redes são mais rápidas, estáveis e seguras. Mais do que isso, os coworkings se responsabilizam pela manutenção desses serviços – o que tira um peso das costas do profissional.
Também é possível contar com outros recursos, como o escritório virtual, que ajudam a complementar a eficiência desse modelo de trabalho presencial. Muitas vezes não queremos (ou precisamos) ir até o trabalho. O escritório virtual dá os recursos para que o profissional consiga trabalhar em qualquer lugar.
Nesse ponto, é preciso observar com atenção quais serviços o coworking oferece. Muitos escritórios virtuais não atendem a todas necessidades do cliente – como endereços físicos para recebimento de correspondências e serviços de telefonia (para transferências de ligações, caso você não esteja no escritório, por exemplo. Empresas como a Mango Tree possuem pacotes que englobam todos esses aspectos. Busque conhecer os planos e ver qual se encaixa melhor em suas possibilidades.