É muito comum ouvirmos nas empresas e nas escolas de gestão sobre a “cultura corporativa”, algumas vezes também chamada de “cultura organizacional”. Mas, será que realmente entendemos o que isso significa e qual a importância dela para uma empresa?
Antes de qualquer coisa, é essencial entendermos que a cultura tem uma conexão direta com os resultados e o sucesso do negócio, mesmo naquelas pequenas e médias empresas jovens e em crescimento. Ou seja, esta é uma atenção que você já deve ter mesmo que esteja começando sua empresa, mesmo que ela ainda seja apenas uma ideia.
Afinal, o que é a cultura corporativa?
Fazendo uma pesquisa simples na literatura especializada, encontraremos inúmeras definições, desde as mais simples até análises complexas e aprofundadas. De qualquer forma, encontramos em todas elas a mesma essência.
Então, podemos entender a cultura corporativa como tudo aquilo que molda as características e formas de agir de uma empresa, como valores, crenças, comportamentos, procedimentos, etc.
Parece simples? Agora, imagine que essas crenças e valores da empresa representam uma união das crenças e valores de todos os membros da organização, em todas as hierarquias.
Apesar de entendermos tratar-se de uma fusão de todos esses comportamentos, nunca temos uma combinação em equilíbrio perfeito. Ou seja, é extremamente comum que exista o efeito cascata e o que pensam as lideranças, os gestores, acabe influenciando os demais membros das equipes.
Se a cultura tem efeito direto nos resultados e ela é construída de cima para baixo, chegamos ao ponto importante de tudo isso. Ela precisa ser gerida e constantemente avaliada com a provocação: será que a tradição consolidada na empresa por seus líderes é a melhor para o negócio?
“A cultura engole a estratégia no café da manhã”
A frase acima é do escritor e professor Peter Drucker que é considerado o pai da administração moderna. A afirmação que “a cultura engole a estratégia no café da manhã” se transformou em um mantra em aulas, palestras e artigos sobre gestão, além de uma inspiração para muitos profissionais.
O que Drucker queria dizer é exatamente reforçar que a cultura acaba tendo um papel complementar ou até mesmo mais importante do que o planejamento estratégico. Ela é quem potencializa (ou interfere negativamente) no resultado das estratégias de negócio.
Uma pesquisa realizada no ano passado pela Columbia University com empresários norte-americanos identificou que para 91% deles a cultura corporativa é importante para uma empresa. No entanto, 84% afirmaram que precisam melhorar a cultura em suas instituições.
Isso nos mostra que a consciência dessa importância existe, no entanto, ainda é preciso agir para tratar a cultura como um importante ativo das empresas.
O segredo está na cultura colaborativa e na empatia
Quando afirmamos que a cultura de uma empresa é a soma de crenças e valores de todos, chegamos a mais um ponto extremamente importante para se chegar a uma gestão eficiente dessa cultura: a empatia. Afinal, toda a equipe precisa estar motivada e engajada a ouvir, conhecer e compreender uns aos outros.
O papel dos gestores é criar ações e um ambiente que estimule essa interação. Como resultado terão empresas mais inclusivas à diversidade e com clima mais agradável para se trabalhar.
Cultura corporativa no novo normal: o trabalho remoto
Durante muitos anos, a gestão que adotava o conceito de Planejamento, Comando e Controle (PCC) foi muito eficiente para as empresas. Porém, o mundo do trabalho e os modelos de negócio foram se transformando tão rapidamente quanto o avanço das tecnologias, e as empresas que não se reinventaram já não conseguem ter a mesma performance de antes.
Observando esse fenômeno, podemos entender como é preciso adaptar a cultura corporativa às mudanças. Neste exato momento, estamos passando por uma muito importante: a adoção oficial do trabalho em home office ou híbrido em inúmeras empresas pelo país.
Encontramos aqui um novo desafio, que é manter as ações de estímulo à empatia e compartilhamento de ideias e pensamentos à distância, a liga essencial para a cultura da empresa que em muitos lugares foi construída com muito trabalho. Como garantir o engajamento da equipe a essa cultura?
Coworking: interagindo e aprendendo com diferentes culturas
Quando falamos sobre o trabalho remoto ou híbrido, ou seja, parte da semana em home office e alguns dias na empresa, nos deparamos com uma ruptura brusca com a cultura corporativa, e muita gente sentiu isso refletir diretamente na performance.
Algumas empresas não se preocuparam muito com essa questão e começam a preparar o retorno ao escritório e à rotina tradicional. Outras já decidiram não voltar e, entre estas, algumas já até se desfizeram de boa parte de seu espaço físico. E temos ainda aquelas que já nasceram sem um endereço e, muitas vezes, novos colaboradores nunca se encontraram pessoalmente com seus líderes e colegas.
Para quem adotou definitivamente o trabalho remoto, uma ferramenta importante que muitas vezes não é considerada é o uso de um escritório compartilhado, as salas de coworking.
Benefícios que vão além de um espaço físico
Espaços como a Mango Tree, um coworking que fica na região da República, em São Paulo, oferecem salas privativas ou bancadas compartilhadas. Porém, espaços como este oferecem benefícios que vão muito além de simplesmente ter um local com toda a infraestrutura para trabalhar e a economia.
Mesmo sendo um universo cheio de pessoas de diferentes empresas e tipos de negócio, elas mantêm algum tipo de conexão e interação em si e, além dessa troca de ideias e experiências ser extremamente interessante para a cultura de sua empresa, ainda abre inúmeras portas para networking e novos negócios.
Se você ou sua equipe estão adotando o trabalho remoto ou você está empreendendo e busca uma solução, o que acha de passar por essa experiência? Para saber mais detalhes de como é o dia a dia e as vantagens de um coworking em São Paulo, a Mango Tree oferece uma diária cortesia. Entre em contato e venha tomar um café com a gente!