Dentre todas as mudanças que vêm ocorrendo nos últimos anos no mundo do trabalho, talvez, a percepção de liberdade trazida pelo modelo híbrido seja a mais marcante.
O formato híbrido, que equilibra o trabalho presencial no escritório com o realizado remotamente, já é uma realidade para 56% dos profissionais brasileiros, segundo pesquisa do Google Workspace com a consultoria IDC Brasil. Outro dado importante mostra que o formato é considerado a melhor opção para 73% dos entrevistados.
Nesse contexto, cresce a procura por espaços de coworking. Inclusive, conforme o levantamento da International Workplace Group (IWG), que gerencia espaços de coworking em todo o mundo, a busca por locais de trabalho compartilhado no primeiro trimestre de 2022 teve aumento de 93% em relação ao mesmo período do ano passado.
No Brasil, a alta foi de 97%, enquanto a demanda por salas de reunião registrou 216% de crescimento entre janeiro e março deste ano, também no comparativo com o mesmo período de 2021. O resultado é acima da média global, de 166%.
Juntos, o modelo híbrido e os espaços de trabalho coletivo surgem como uma opção cômoda para os custos da empresa e para os funcionários. As pesquisas apontam que o sistema híbrido pode economizar cerca de US$ 11 mil anualmente por funcionário para as empresas. Diante desses dados, você ainda tem alguma dúvida de que coworking e modelo híbrido é um casamento perfeito?
Pensamos que não, mas vale entender melhor o momento.
Modelo híbrido: benefícios e desafios
O modelo híbrido tem sido muito valorizado pelos profissionais das mais diversas áreas, principalmente pela flexibilidade, maior comodidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Mas, as vantagens são percebidas também pelas empresas, algumas delas são:
- Diversificação das equipes e retenção de talentos: em um mundo globalizado, o modelo híbrido quebra as fronteiras geográficas e permite que sejam contratados colaboradores de diferentes localidades, que se encontram presencialmente de forma periódica. Dessa forma, fica mais fácil ter equipes multiculturais e diversificadas – o que valoriza e retém talentos.
- Aprimoramento do networking: as pessoas podem optar por trabalhar em vários espaços, em especial nos compartilhados, como os coworkings, onde têm contato com outros profissionais das mais diversas áreas de atuação, podem fazer novos contatos e, até mesmo, novas amizades. Essas trocas podem resultar, também, em parcerias, insights e oportunidades profissionais.
- Facilita a economia compartilhada: significa poder fazer mais com menos e otimizar os recursos disponíveis. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o modelo de serviços compartilhados tem ajudado as empresas a terem um melhor desempenho. Proporcionam uma economia de escala e eficiência, padronização e otimização de processos, melhoria na qualidade dos serviços, sobrando mais tempo para o empreendedor focar no negócio.
- Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: o formato híbrido permite adaptar as rotinas de trabalho e pessoais conforme a realidade de cada um. Isso contribui para que os profissionais tenham uma vida mais equilibrada, com menos stress e que resulta em mais produtividade.
Coworking e a consolidação do modelo híbrido
A cada dia, mais empresas adotam o modelo híbrido de trabalho, a ideia é que esse formato contribua para melhorar a produtividade dos colaboradores e aumente a flexibilidade da organização. E ainda, ter menos estações de trabalho e oferecer espaços mais amplos, mais abertos e mais seguros, com menor custo fixo.
Como trabalhar em casa nem sempre é a melhor alternativas, os espaços de coworking, passam a ser cada vez mais procurados. Modernos, pouco burocráticos e com toda a estrutura necessária para o trabalho, esses locais auxiliam também a ter mais foco e motivar a equipe.
Um exemplo de coworking que tem todas as características para somar ao modelo híbrido é a Mango Tree. Localizada no centro de São Paulo, na República, está perto de uma grande malha de transporte, comércios e atrações culturais – ou seja, perfeito para um endereço comercial.