Reduzir os custos e aumentar os lucros é o desejo de todo empresário. Porém, alcançar essa realidade pode ser difícil, principalmente em meio a crises como a causada pela pandemia do novo coronavírus. Na busca por manter o equilíbrio e a boa saúde do negócio em momentos adversos, muitos renegociam aluguel, deixam de pagar contas, cortam pessoal. Mas, em vez de fazer dívidas, entender que o coworking é um bom negócio e mudar a empresa para um, pode ser a solução.
Entre os principais custos com empresas que funcionam em escritórios tradicionais estão aluguel, condomínio, serviços gerais (internet, luz, telefone) e aquisição e manutenção de materiais (móveis, utensílios de escritório, produtos de limpeza). Exatamente por isso o coworking é um bom negócio, afinal, a maioria dessas contas são repassadas, o que traz uma economia mensal de até 20%.
Entendendo porque o coworking é um bom negócio
Além da economia mensal, o empresário que se muda para o coworking tem muito menos contas para se preocupar e coisas para administrar. Condomínio, internet, água, luz, telefone e serviços de limpeza estão incluídos nos planos oferecidos pelos coworkings, assim, a conta a ser paga é uma só. O resultado disso é mais tempo disponível para trabalhar e, consequentemente, aumento da produtividade.
Outra vantagem do coworking é a possibilidade de networking. Dividir o espaço de trabalho com outras pessoas permite trocas de experiências. Esse contato mais próximo não só melhora o posicionamento dentro do mercado de trabalho, como também pode gerar insights, agilizar processos de inovação da empresa e trazer o fechamento de novos negócios.
Coworking X Aluguel
O aluguel é a realidade de boa parte das empresas brasileiras e também um dos principais gastos delas. Não é só o espaço em si que custa caro, localização privilegiada, condomínio e IPTU também pesam no bolso.
Outro ponto que gera custos e ainda consome muito o tempo do empresário é a burocracia. Para fechar um contrato de aluguel tradicional é necessário comprovar renda, ter um fiador ou pagar um seguro fiança, arcar com os honorários advocatícios para elaboração de contrato, entre outros afazeres.
Com tudo isso, a pergunta que fica é: investir tanto tempo e dinheiro em algo que não é o “core” (atividade principal) do negócio realmente vale a pena?
Claro que ter um espaço só para a empresa traz mais privacidade. Porém, você pode pensá-lo e projetá-lo de forma que satisfaça o colaborador e o cliente? Sem contar que investir muito na decoração e organização de um espaço que não é seu pode não ser o melhor negócio.
No coworking, vem tudo pronto. Decoração, cores e projeto arquitetônico já são pensados para acolher da melhor forma todos que estão por lá. Além disso, a burocracia também é mínima: após assinatura de um contrato simples, basta pagar pelo espaço que será usado, seja ele sala privativa, sala de reunião ou mesa compartilhada. Em outras palavras, a sua única preocupação passa a ser pagar uma conta com valor predeterminado para usufruir da estrutura e trabalhar a fim de gerar mais resultados para a empresa.
Para decidir entre o aluguel e o coworking, coloque todos os gastos no papel. Ter em mente o perfil da empresa também é importante para saber se ela se encaixaria num ambiente de trabalho compartilhado, bem como para escolher o coworking ideal.
Coworking X Compra de escritório
Há quem ainda prefira comprar o imóvel onde a empresa vai funcionar. O ponto positivo da compra é que o espaço pode ser modificado, decorado e organizado como o empresário preferir, trazendo total privacidade. Mas os custos para isso são altos, e é necessário contar com os gastos de reformas que precisarão ser feitas de forma periódica.
O imóvel também pode ser considerado um investimento, já que tem a chance de valorizar com o tempo. Porém, para uma empresa nova que ainda está em busca de atingir o break even (ponto de equilíbrio), a compra pode adiar – e muito – o momento em que os lucros começam a aparecer.
No coworking não é necessário se preocupar com reforma ou manutenção, como já foi dito, tudo isso vem pronto. A redução dos custos permite alcançar o break even mais rapidamente. Sem contar que o espaço compartilhado ajuda a tornar a empresa mais conhecida.
Portanto, na hora de decidir entre o coworking ou a compra de um escritório, algumas perguntas devem ser feitas. São elas: É realmente o momento de pensar na compra? Quanto vou gastar com mobiliário, arquiteto, engenheiro e mão de obra para adequação do espaço? Terei que financiar? Quais as taxas para isso? Precisarei de um seguro fiança? Minha empresa se adequaria bem a um espaço compartilhado? Até que ponto ter privacidade vale mais do que conquistar um bom networking?
Se você ficou convencido de que o coworking é um bom negócio e passou a cogitar mudar sua empresa para um, lembre-se, tudo que você precisa #NaMangoTem.