A vacinação no Brasil tem avançado, as restrições do isolamento social aos poucos se tornam mais flexíveis e uma pergunta começa a se tornar cada vez mais recorrente, quando relacionado ao trabalho: será que já está na hora de voltarmos aos escritórios, nem que seja apenas por alguns dias da semana?
Apesar dessa ser uma dúvida dos trabalhadores, na maioria das vezes, não é uma decisão apenas deles. No final da primeira onda da pandemia, quando acreditávamos que o pior havia passado, já era possível perceber que cada empresa adotou um posicionamento diferente e, no futuro próximo, isso deve se repetir.
E se cada um pudesse tomar sua própria decisão sobre onde realizar seu trabalho?
Em dezembro do ano passado, uma matéria no portal da revista Você RH identificou algumas empresas com diferentes pontos de vista, algumas já voltavam aos poucos e outras ainda nem pensavam na possibilidade.
Contudo, após consultar um especialista, a repórter termina seu texto concluindo que o ideal seria um modelo de retomada que chamou de “retorno voluntário” e, ainda sim, de forma híbrida, intercalando dias em casa e dias no escritório.
Hoje, alguns meses após a publicação dessa matéria, é fácil chegar à conclusão que essa recomendação cabe perfeitamente aos dias atuais. No entanto, independente de qual for a decisão do empregador, uma coisa é certa, ela deve ser planejada e ter como princípio o cuidado com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores.
Uma pesquisa realizada pela Robert Half Talent Solutions que entrevistou 350 líderes mostrou que, pelo menos quanto a isso, os trabalhadores não precisam se preocupar.
O estudo apontou que 89% das empresas pretendem continuar permitindo que os funcionários trabalhem em casa alguns dias da semana, 85% vão manter a recomendação de uso de máscara, 78% adotarão melhores protocolos de limpeza e 73% garantem diminuir reuniões e treinamentos presenciais.
O que pensam os trabalhadores sobre a volta aos escritórios
A primeira coisa que todos concordam, empregadores e colaboradores, é que independente de qualquer decisão das empresas ou do poder público no relaxamento das medidas restritivas para o isolamento social, nada será como era antes.
A mesma Robert Half Talent Solutions realizou uma outra pesquisa publicada em maio deste ano, coletando opiniões dos trabalhadores sobre o seu lugar de trabalho nos dias de hoje e no pós-pandemia.
Dessa vez, o estudo identificou que 86% dos trabalhadores gostariam de trabalhar remotamente com mais frequência mesmo quando as restrições forem flexibilizadas, 77% planejam participar de menos reuniões presenciais e 64% vão repensar o “aperto de mão” nas relações de negócios.
Deslocamento entre casa e trabalho é uma preocupação
Observando as pesquisas e, até mesmo, observando na realidade o comportamento das empresas é possível perceber que existe esse cuidado com o retorno de seus colaboradores, com a sua saúde e o seu bem-estar. No entanto, muitas vezes o medo, ou o problema, está no deslocamento.
No ano passado, a agência de notícias da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) publicou o resultado de um estudo no qual afirmava existir uma forte relação entre as pessoas que precisavam sair para trabalhar durante a pandemia e os bairros com mais casos de Covid-19.
Isso comprova porque, além de sair de casa, usar o transporte público causa preocupação em muita gente. Acreditam que, quem pode adiar ao máximo o retorno ao trabalho, além de proteger a própria saúde, também protege a daquelas pessoas que não tem essa opção.
A volta não precisa ser exatamente para o mesmo escritório
Apesar do deslocamento ser uma das preocupações, nem sempre a continuidade do trabalho 100% remoto é a melhor alternativa. Por exemplo, em um outro post aqui do blog chamado “Precisamos falar sobre a solidão em tempos de home office”, destacamos que para a maioria dos trabalhadores, o trabalho 100% em casa não é o ideal e nem produtivo.
Mesmo o funcionário manifestando essa vontade, muitas empresas não conseguem mais atender essa necessidade de um trabalho híbrido com presenças mais frequentes no escritório, afinal, elas desmontaram e desativaram parte de sua estrutura física.
Nesses casos, uma solução seria a adotar espaços de coworking como base para parte de sua equipe. Afinal, são estruturas que recebem não apenas profissionais liberais ou pequenos times de pequenas empresas, mas também atendem às necessidades de grandes companhias.
Por exemplo, a Mango Tree é um coworking em São Paulo, que fica na região central da cidade, e poder servir de base para colaboradores pela sua localização de acesso extremamente fácil de qualquer ponto da cidade, além de ficar muito próxima à Estação República do Metrô.
Além disso, para estar apta a atender cada vez mais às necessidades desse novo normal no retorno ao trabalho presencial, a Mango Tree está criando uma rede de parceiros. Outros espaços de trabalho compartilhado como ela, podendo disponibilizar a possibilidade de trabalhar em um escritório com estrutura e tecnologia de ponta em mais de um endereço na cidade em um único pacote.
Para conhecer melhor como funciona um coworking como a Mango Tree e como ele pode ser um importante apoio na performance de sua equipe nesse momento delicado de transição, entre em contato com a gente ou nos faça uma visita!